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Mostrando postagens de maio, 2021

Por que a Coronavac apresenta diferentes taxas de efetividade? | Veja Saúde

Após a aprovação da Coronavac, vários estudos foram realizados nos países onde ela tem sido aplicada para demonstrar seu potencial frente ao coronavírus na “vida real”. E os dados de proteção, além de variarem de uma pesquisa para outra, diferem dos resultados encontrados nas pesquisas clínicas que justificaram a aprovação dessa vacina contra a Covid-19. Lembre-se de que a Anvisa liberou o uso emergencial por aqui com uma eficácia de pouco mais do que 50%. Já na pesquisa conduzida pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, a Coronavac alcançou efetividade de 80% contra casos sintomáticos . A injeção também preveniu as hospitalizações em 86% dos casos e a morte em 95%. Para quem não sabe, quase toda a população adulta dessa cidade do interior de São Paulo recebeu as duas doses da vacina. Em outra investigação , essa feita pelo governo do Chile com 10,5 milhões de pessoas com mais de 16 anos, a Coronavac apresentou efetividade de 67% contra casos sintomát

Parar de fumar é preciso! Ainda mais na pandemia | Veja Saúde

Talvez você não saiba, mas o tabagismo é considerado uma doença. Tem inclusive um CID (Código Internacional de Doenças) próprio. O que praticamente todo mundo já ouviu é que fumar é um fator de risco para inúmeros problemas de saúde, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) , desordens cardiovasculares, câncer de pulmão, infecções respiratórias e por aí vai. A lista é enorme. Essa ligação do cigarro com um estado de saúde pior faz inclusive, neste momento da pandemia em que a vacina contra Covid-19 é oferecida a pessoas com comorbidades, muita gente se perguntar se fumar faz parte delas. De fato, percebemos que os casos fatais da infecção pelo coronavírus são mais comuns entre indivíduos que apresentam as enfermidades associadas ao tabagismo. Não à toa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que “ os fumantes podem ter mais chances de desenvolver as formas graves de Covid-19 se comparados aos não fumantes .” Independente de outros fatores, estima-se que, sozinho, o

Pare de fumar pelo bem do pênis, dos rins e da bexiga | Veja Saúde

Enquanto a medicina reconhece há muito tempo que o hábito de fumar está ligado ao surgimento de pelo menos 50 doenças — entre elas a disfunção erétil e tumores de rim e bexiga —, uma parcela da humanidade parece andar na contramão das recomendações. Dados recentes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) indicam que, apesar de uma queda nos números, mais de 12% da população brasileira ainda fuma. Tanto o tabagismo ativo quanto a exposição passiva à fumaça estão implicados no maior risco de problemas de saúde que vão de infarto a tumores agressivos como o de pulmão. Na urologia, uma das doenças mais frequentes e letais associada ao cigarro é o câncer de bexiga , que, quando atinge a camada muscular do órgão, leva à morte em pelo menos 50% dos casos. Não é à toa que a  World Bladder Cancer Patient Coalition instituiu maio como o Mês Mundial do Câncer de Bexiga , e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) , em apoio à campanha, destinou uma série de ações visando esclarecer a população

Covid-19: consumo de cigarro cresce, mas sucesso pra largar o vício também | Veja Saúde

Pesquisas atestam que o tabagismo sofreu um boom durante a pandemia de Covid-19 no Brasil. A má notícia pode ser vista com certa naturalidade quando analisamos o cenário da crise sanitária mundial: está comprovado que o estado de espírito é um fator importante no aumento do consumo de cigarro e afins. Existem evidências sobre a relação entre sentimentos negativos e a vontade de fumar. Um estudo da Fiocruz constatou que cerca de 33% dos fumantes brasileiros (que representam 12% da população) aumentaram o uso de cigarros durante a pandemia . Enquanto isso, 12% relataram fumar menos e 54% seguem fumando a mesma quantidade. A alta foi maior entre mulheres e indivíduos com ensino médio incompleto. O sentimento de isolamento, tristeza, depressão, ansiedade, medo, pior qualidade de sono e perda de rendimentos foram algumas das justificativas para o acréscimo na quantidade de cigarros consumidos. Na Austrália, cuja prevalência de fumantes é similar à nossa (11%), não houve mudança radical

A verdade que não te contam sobre o abuso sexual infantil | Veja Saúde

Era dia 18 de maio de 1973, uma menina de apenas 8 anos de idade saía de sua casa para ir à escola. Ela nunca mais voltou. Seis dias após o desaparecimento, Araceli foi encontrada morta. Após a realização da perícia, descobriu-se que ela havia sido brutalmente espancada e estuprada. Hoje, milhares de crianças como Araceli pedem socorro. Você irá atender? Uma em cada três crianças no Brasil é abusada sexualmente até os 18 anos de idade , sendo que a maioria dos abusadores são parentes próximos, que convivem diariamente com o menino ou a menina. Só que fechamos os olhos diante dessa urgente realidade. Durante a pandemia do coronavírus , lutamos diariamente contra um inimigo que ceifou milhares de vidas ao redor do mundo. Mas o abuso sexual infantil é uma preocupação um tanto quanto crescente, e que tem chamado a atenção de autoridades no Brasil e no mundo. Por vezes, ele vem acompanhado de mais problemas, como violência física, pornografia, pedofilia, bullying e tantas outras coisas s

“Uso uma bolsa de colostomia. E daí?” | Veja Saúde

Vista por muitos como algo que amedronta, causa repulsa e até mesmo nojo, a bolsa de estomia é, na verdade, a bolsa da vida. Doenças ou malformações que alteram o funcionamento do intestino ou do trato urinário, assim como perfurações ocasionadas na região abdominal por tiros ou facadas, podem levar à necessidade do uso desse recurso. Mais conhecida como “bolsa de colostomia”, ela pode ser também de ileostomia ou urostomia, conforme a condição do usuário. Qualquer um de nós está sujeito a precisar dela um dia. É a bolsa que dá a chance de se continuar vivendo, com sua família, seus amigos, seus bichos de estimação, seu trabalho, sua casa e fazendo tudo aquilo que se gosta de fazer. Haverá algumas adaptações e mudanças na rotina, sem dúvida. Mas, à medida que sua vida for se adequando à nova realidade, você, e quem te ama, irá perceber que a bolsa faz parte do dia a dia, e não é algo que define quem você é de verdade. São inúmeros os relatos positivos dos usuários de bolsa. Ninguém

Quem tem problema cardíaco pode se exercitar? | Veja Saúde

Estima-se que no Brasil existam mais de 14 milhões de cardiopatas , pessoas que convivem com doenças cardíacas. Com o aumento da expectativa de vida da população, a previsão é que esse número cresça, acarretando ainda mais danos pessoais, sociais e econômicos. Uma crença foi construída e ganhou força ao longo de décadas fazendo muitos acreditarem que o esforço excessivo seria o causador de problemas no coração. A partir desse conceito errôneo, aconselhava-se que os pacientes com doenças cardíacas deveriam repousar para recuperar suas forças. No entanto, os estudos mais recentes apontam justamente o contrário, e a reabilitação cardíaca hoje é uma realidade. Doenças do coração podem ser extremamente limitantes fisicamente. Alguns cardiopatas chegam ao ponto de não conseguir realizar atividades básicas diárias, como pentear o próprio cabelo ou tomar banho, sentem constantemente fraqueza muscular, cansaço e falta de ar . Por outro lado, o que se observa em centros de reabilitação é qu