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Mostrando postagens de setembro, 2021

Estudo relaciona hábito de andar 7 mil passos diários a menor mortalidade | Veja Saúde

A quantidade da passos diários e a intensidade na qual eles são dados estão associadas à mortalidade prematura entre mulheres e homens de meia-idade? Esta pergunta foi feita por pesquisadores da Universidade de Massachusetts , nos Estados Unidos. Após dez anos de estudo, eles concluíram que andar pelo menos 7 mil passos por dia reduz de 50% a 70% a mortalidade por todas as causas . Para isso, 2 110 adultos com idades entre 38 e 50 anos foram divididos em três grupos de acordo com a quantidade de passos diários: baixa (menos de 7 mil), moderada (entre 7 mil e 10 mil) e alta (mais de 10 mil). Os participantes que deram pelo menos 7 mil passos por dia, medidos por um acelerômetro, apresentaram a menor taxa de risco de mortalidade, que não variou em relação àqueles que andaram mais de 10 mil passos. De acordo com essa investigação, o mais importante é a quantidade, e não a intensidade do movimento. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Jama Network . + LEIA

Viver em ritmo acelerado: por que isso precisa mudar? | Veja Saúde

Dormir pouco, comer depressa, ler apenas os títulos das matérias para saber as notícias do dia e ouvir os áudios de forma acelerada. As pessoas estão, cada vez mais, vivendo em um ritmo frenético . E o exagero traz sempre consequências preocupantes: 24 horas parecem ser insuficientes para cumprir todos os compromissos. Por causa disso, dispor de tempo para realizar atividades que não foram programadas torna-se uma missão praticamente impossível. A correria desenfreada a qual estamos submetidos relaciona-se com a necessidade de sermos eficientes, termos um desempenho de excelência e um alto nível de produtividade . Vivemos quase como numa obsessão pela informação, pela performance, pela necessidade de reconhecimento. É fato que, a cada dia, estão aparecendo inovações tecnológicas tidas como melhorias, e é importante considerar que toda evolução tem a sua função e por isso atrai usuários e se multiplica. No entanto, dependendo da maneira como as novas ferramentas são utilizadas, pode

Covid-19: quando vem a imunidade coletiva? | Veja Saúde

Os índices esperados para alcançar a imunidade coletiva ou de rebanho em relação ao coronavíru s mudaram desde o início da pandemia. Bom lembrar que a obtenção desse status, em que a maioria da população está protegida contra o vírus, depende da quantidade de pessoas vacinadas contra ele e da queda na sua taxa de transmissão, segundo o epidemiologista Guilherme Werneck, professor do Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) . “Supõe-se que a partir de um determinado patamar de imunização, é possível interromper a circulação de um vírus. Mas, com a covid-19, é diferente”, diz Werneck. Casos de reinfecção , o surgimento de variantes e a possibilidade de transmitir a doença mesmo após a vacinação são variáveis que bagunçaram a conta e deixaram os especialistas incertos sobre qual seria o tal patamar de imunização necessário para frear o coronavírus. Mas eles estão esperançosos em relação à queda das mortes e ao controle da doença

Cápsula que vê o intestino está mais acessível | Veja Saúde

Endoscopia e colonoscopia , os exames usados para estudar o aparelho digestivo , não conseguem visualizar o intestino delgado, porção importante do sistema. Há até pouco tempo, às vezes era preciso até realizar uma cirurgia exploratória para averiguar possíveis problemas na área, como sangramentos — e em alguns casos ainda é assim. Pois um procedimento bem mais simples e moderno acaba de entrar no rol daqueles a serem cobertos pelos convênios. Trata-se da PillCam , uma cápsula descartável, com menos de 3 cm de comprimento, que contém uma câmera capaz de visualizar e fotografar as paredes dessa região de difícil acesso. “A novidade vai nos ajudar muito, pois até 85% dos casos de sangramento digestivo ocorrem no intestino delgado”, contextualiza Paula Poletti, gastroenterologista do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, uma das precursoras no uso da técnica, que há 20 anos esperava pela incorporação no Brasil. LEIA TAMBÉM:  Exame usa cápsula para tirar fotos do intestino Veja como

O ‘retorno’ de uma velha pandemia que nunca passou | Veja Saúde

Até o final de agosto, o mundo registrava mais de 213 milhões de casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus e o número de óbitos beirava os 4,5 milhões. O cenário sem precedentes, que impactou o planeta, paralisou o tratamento de muitos pacientes acometidos por outras condições, entre elas as doenças cardiovasculares (DCVs), principais responsáveis por mortes no mundo. Para ter ideia, 18,6 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência delas, e 520 milhões de indivíduos convivem com o mal. No Brasil, não é diferente: as DCVs são as que mais matam , assinando 27,65% do total de óbitos, o equivalente a 400 mil pessoas ao ano. Entre as doenças do grupo, destacam-se o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC) , que ocupam o primeiro e segundo lugares desse ranking, respectivamente. Na esfera global, ambas as patologias vitimam fatalmente mais de 15,2 milhões de indivíduos todos os anos, permanecendo como líderes nos últimos 15 anos. O principal vilão aqui é a dislipidemia

Monitorar vírus, fungos e bactérias pode evitar novas pandemias | Veja Saúde

A pandemia de covid-19 tornou mais evidente a necessidade dos chamados sistemas de sentinela, que monitoram agentes patológicos a fim de evitar surtos ou mesmo prever futuras epidemias . Além de vírus como o Sars-CoV-2, porém, é fundamental monitorar também fungos e bactérias que ainda não possuem tratamentos eficazes e podem se espalhar. Esse foi o tema da 4ª Conferência Fapesp 60 anos, “Desafios à Saúde Global” . O evento teve como mediadora Helena Nader, professora da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) e integrante do Conselho Superior da Fapesp. “É muito importante termos sistemas de sentinela que permitam que uma pandemia, no início do seu surgimento, seja rapidamente detectada e combatida. Mas tudo isso requer uma interação, uma cooperação, que nem sempre são naturais”, destacou Luiz Eugênio Mello, diretor científico da Fapesp, durante a abertura do evento. Andrea Dessen, pesquisadora do Centre National de la Recherche Scientifiq

Como é feita a cirurgia de prótese do quadril? | Veja Saúde

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Confira como é feita a cirurgia de prótese de quadril , capaz de devolver qualidade de vida e movimentação a pessoas com problemas na região, como osteoartrite e artrose . Apesar de trazer vantagens quando bem indicada, ela é pouco realizada no Brasil. Nos Estados Unidos, são cerca de 450 mil operações por ano. No Brasil, menos de 12 mil, apontam estimativas. O pré-operatório A etapa inclui decisões sobre o tamanho e o material das peças, além de exames para avaliar a saúde geral do indivíduo. Hoje, o plano é feito com a ajuda de programas de computador, que, com base em imagens de raios X , criam uma simulação tridimensional de como ficará a prótese. <span class="hidden">–</span> Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital A troca do fêmur A cirurgia substitui a cabeça do fêmur , mesmo que ela em si não esteja doente. Para isso, o médico faz um corte na lateral ou na frente da perna (as técnicas variam), retira o osso e, com uma espécie de furadeira, abre c

A obesidade precisa ser enfrentada com políticas públicas | Veja Saúde

Quantas campanhas você já viu sugerindo que perder peso é uma simples questão de mudança de hábito? Mesmo assim, ano a ano, observamos o aumento dos casos de obesidade , diabetes e outras doenças associadas a dietas ricas em calorias e pobres em nutrientes. O fracasso das estratégias apresentadas até o momento deixa evidente que se tem um hábito que precisa ser mudado com urgência é a mania de imaginar que bastam motivações pessoais para enfrentar o problema. Qualquer ação para encarar a situação deve levar em conta o fato de estarmos inseridos em um sistema alimentar que determina nossas escolhas. Vivemos num ambiente que dificulta o acesso à comida saudável e facilita o consumo de ultraprocessados – alimentos com alto teor de açúcar , sal e gordura, que comprovadamente fazem mal à saúde. Para tornar essa relação menos desigual para a sociedade, defendemos o aumento dos impostos como medida para reduzir o consumo e gerar recursos para o SUS . É o que propõe a campanha Tribut

Já cuidou dos seus pés hoje? | Veja Saúde

Milênios antes de os tênis de corrida surgirem, nossos antepassados já andavam em alta velocidade por aí. Não por esporte: eram tempos de caça ou caçador. Em meio à concorrência com outros animais, o ser humano também pulava, escalava e escapava dos obstáculos pelo caminho. Para ter sucesso em suas jornadas diárias, nossa espécie dependia de uma tecnologia avançada que já vinha de fábrica: os próprios pés . Mas, com o avançar dos séculos, os calçados que foram inventados inicialmente para protegê-los do frio ou de pedras e espinhos se converteram em algo a mais. Andamos dentro de casa de chinelo, vamos ao escritório de sapato e ainda nos exercitamos com tênis que potencializam nossas habilidades naturais. Daí que os pés não precisam mais fazer o trabalho duro de antigamente. E isso pode se tornar um problema. “Nossos pés têm mais de 150 elementos, entre músculos, articulações e ligamentos. Mas hoje ficam muito tempo acomodados em calçados mais rígidos e estruturados”, explica a educ

Acesso a tratamento domiciliar ainda é um desafio para os pacientes | Veja Saúde

Em tempos de pandemia , tem crescido o número de atendimentos para internação em casa, o chamado home care . De acordo com o Núcleo Nacional de Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar (Nead) , a elevação foi de 35%. Indicação e relatório médicos são fundamentais para garantir essa modalidade de assistência em domicílio. Além de ser uma alternativa de redução dos elevados custos decorrentes da hospitalização , o serviço de home care ajuda a diminuir os riscos de infecção e a contribuir para o bem-estar psíquico do paciente e da família, garantindo o direito constitucional à dignidade da pessoa. No Brasil, esse tipo de assistência surgiu de forma incipiente para beneficiar os pacientes com HIV em fase terminal, na década de 1980. A equipe envolvida no home care precisa estar habilitada para tratar o doente de forma integrada. Isso exige conhecimentos específicos e preparo técnico, diferentemente dos cuidadores , envolvidos com auxílio na alimentação e na higiene, que não têm cober

O Brasil precisa de uma lei regulamentando a reprodução assistida? | Veja Saúde

Nas últimas semanas, o campo da reprodução assistida tem vivenciado um intenso debate no Brasil. Tudo devido à apreciação na Câmara Federal do Projeto de Lei (PL) 1.184 , concebido ainda no longínquo ano de 2003 e cuja tramitação voltou a ser considerada. De forma sucinta, esse PL determina que a aplicação da reprodução assistida seja exclusiva a mulheres ou casais e, em seu capítulo final, proíbe a utilização do útero de substituição, impedindo que mulheres com contraindicações formais para a gestação ou casais homoafetivos masculinos possam se beneficiar dessa modalidade terapêutica. O projeto estipula, ainda, que podem ser destinados no máximo dois óvulos para a fertilização em laboratório, como forma de evitar a criação de embriões excedentes, e restringe o congelamento e a biópsia embrionária, exceção feita aos casos em que existe uma doença genética previamente conhecida. É notório que as beneficiárias da reprodução assistida são, em sua imensa maioria, mulheres (ou casais

A evolução no diagnóstico e no tratamento da hipertensão | Veja Saúde

Consequência de maus hábitos, como sedentarismo e alimentação inadequada , ou, ainda, de fatores genéticos , a hipertensão é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão nas artérias. Atualmente, consideramos um quadro hipertensivo quando a pressão do paciente, em residência, está igual ou maior que 130 por 80 mmHg (13 por 8), e, em consultório, 140 por 90mm Hg (14 por 9). Essa pressão à qual nos referimos é a força que faz com que o sangue circule pelas artérias e chegue a todos os tecidos. A medida dela é a confirmação da capacidade de a hipertensão lesionar alguns órgãos. Há tempos sabemos que precisamos controlar a pressão para manter a saúde e prevenir doenças cardiovasculares . O que pouca gente sabe é que o primeiro aparelho de uso clínico para medição foi inventado lá em 1896, pelo italiano Scipione Riva-Rocci. O esfignomanômetro – termo cuja origem vem de sphygmos (pulso) – é muito semelhante ao que utilizamos até hoje. À época, Riva-Rocci afirmou q

Para vencer no esporte, também tem que treinar a mente | Veja Saúde

Mente e corpo desalinhados: eis o principal motivo de desistências e fracassos em provas esportivas! Quanto mais imponente for o desafio, mais precisamos nos cuidar para não sofrer lesões nos treinos e maior deve ser o preparo para eventualidades. Eventualidades essas que são mais facilmente superadas por quem tem poder de resiliência . Como atleta amador, já estive em provas bastante desafiadoras e me vi diante de obstáculos que me forçaram a ter mais preparo físico e mental . Tive a oportunidade de participar de uma corrida de 250 km em pleno deserto do Saara e fiz parte de uma ultramaratona de 100 km na Antártica a 40º negativos. Posso afirmar, categoricamente, que uma cabeça forte é o fator de desempate entre aqueles que conseguem cruzar a linha de chegada e os que desistem durante o percurso. É o que faz superar dores , desconfortos e incertezas pelo caminho. Ao longo da minha vida, o esporte esteve e continua se fazendo presente de diferentes maneiras. Além de praticar divers