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Mostrando postagens de agosto, 2020

Estudo diz que chikungunya pode afetar o cérebro | Veja Saúde

Estudo realizado por equipe internacional de pesquisadores com apoio da Fapesp revela que a infecção pelo vírus chikungunya pode causar sintomas para além de febre, cefaleia, erupção cutânea e dores articulares e musculares. A análise, realizada por 38 pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de São Paulo (USP), Ministério da Saúde, Imperial College London e Universidade de Oxford, indica que o patógeno é capaz de invadir o sistema nervoso central e comprometer funções motoras. “Além da possibilidade de o vírus infectar o sistema nervoso central, identificamos também que a letalidade da doença é maior em adultos jovens e não em crianças ou idosos, como se costuma prever em surtos da doença. A investigação mostra ainda que pacientes com diabetes parecem morrer com frequência sete vezes maior durante as fase aguda e subaguda da doença [entre 20 e 90 dias após serem infectados] que indivíduos sem a comorbidade”, diz William Marciel de Souza, pesquisador da Fa

Medir a temperatura para detectar o coronavírus é eficaz? | Veja Saúde

Aquele termômetro digital com sensor infravermelho — que mede a temperatura de alguém ao ser apontado contra a sua testa — virou equipamento de trabalho comum dos seguranças que controlam a entrada de parques, mercados, lojas, escritórios etc. Com a reabertura do comércio e a flexibilização da quarentena, ele vem sendo usado como um instrumento para detectar indivíduos com coronavírus (Sars-CoV-2) que seguem circulando por aí. Mas essa é uma estratégia eficiente para frear a transmissão? Especialistas e estudos consultados pela reportagem indicam que não. “Existe uma grande possibilidade de pessoas assintomáticas, pré-sintomáticas ou mesmo com outros sintomas , mas sem febre, entrarem no estabelecimento e o contaminarem”, destaca Sylvia Lemos Hinrichsen, infectologista consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) . O método se baseia na experiência com epidemias anteriores, que foram disparadas por parentes do Sars-CoV-2. Entretanto, no caso do novo coronavírus, a febre

Vacinação contra o sarampo é prorrogada: até quando vai e quem deve tomar? | Veja Saúde

Brasileiros de 20 a 49 anos agora tem até o dia 31 de outubro de 2020 para tomar a vacina contra o sarampo . O Ministério da Saúde ampliou a campanha de vacinação dessa faixa etária — que originalmente terminaria no dia 31 de agosto — por causa da baixíssima adesão. Segundo comunicado do governo , desde o início da q uarta etapa da Mobilização Nacional de Vacinação Contra o Sarampo , pouco mais de 5 milhões de pessoas entre 20 e 49 anos receberam sua dose, o que corresponde a somente 5,8% desse público-alvo. Para controlar a doença por meio da imunidade coletiva , estima-se que 95% da população deve estar imunizada. O sarampo está entre as infecções com maior capacidade de transmissão. A campanha começou em 2019 , quando irrompeu um surto do vírus no país. As duas primeiras etapas ocorreram no ano passado, com o objetivo de vacinar crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade e, depois, jovens de 20 a 29 anos. O terceiro estágio teve como público-alvo as pessoas de 5 a 19 anos e

Emagrecendo sem juros | Veja Saúde

Há uma máxima comum da cultura das dietas: “Toda vez que eu engordo, faço uma ‘dietinha’ para emagrecer ”. Mas eu quero propor uma inversão desse pensamento: busque adotar uma alimentação que mantenha você magro e, quando quiser e planejar, dê uma “abusadinha” — voltando ao padrão na sequência. Alimentação saudável não é uma coisa temporal, que você deve fazer por um tempinho. Ela não tem peso de início e peso de término. Com o raciocínio das dietas, tendemos a adotar comportamento binário: em um momento posso tudo e, no outro, não posso nada. Vamos fazer um paralelo com aquele projeto de trocar um carro usado por um novo. Para completar o dinheiro que falta, dá para ir ao banco e pegar um empréstimo. Mas, no final das contas, os juros do banco farão você pagar um valor muito mais alto do que o do automóvel. Voltando à sua alimentação: se todo dia comer algo a mais que não está planejando, você vai engordar lentamente. O pior é que menosprezamos as calorias contidas nessas escapadin

Os dados vão mudar o futuro da medicina, mas ainda há quem resista a eles | Veja Saúde

Em uma consulta , o paciente responde a um questionário, escrito ou oral, relatando seu histórico de doenças e os sintomas que está sentindo. Com essas informações , o médico solicita diversos exames, ou seja, busca mais informações sobre o problema e, de posse delas, consegue chegar ao diagnóstico e ao prognóstico. Essa é a rotina comum a todos os hospitais e consultórios e que se repete a cada atendimento. E se todos esses dados pudessem ser combinados e tratados de forma automática, oferecendo novas possibilidades de análise e uma visão mais completa para determinar orientações e políticas de prevenção e bem-estar? É justamente esse questionamento que está instigando os principais players de medicina do país. A tecnologia avançou significativamente nos últimos anos e as soluções de coleta, análise e tratamento de grandes volumes de informações finalmente chegaram ao setor da saúde. Hoje, não faltam opções para médicos e cientistas que desejam combinar diferentes informações par

Coronavírus: o que o caso confirmado de reinfecção significa na prática? | Veja Saúde

Pesquisadores de Hong Kong relataram o primeiro caso confirmado de reinfecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) , causador da Covid-19 . O paciente é um homem de 33 anos que pegou o vírus, foi curado e, quatro meses depois, voltou a ser contaminado.. A confirmação veio após os pesquisadores checarem, com exames confiáveis, que o Sars-CoV-2 responsável pela segunda infecção tinha um material genético ligeiramente diferente do que havia invadido o organismo desse homem tempos antes. Ou seja, não é que o mesmo vírus havia se escondido em algum canto do corpo para voltar a aparecer. Era realmente outra infecção. O fato foi relatado em um estudo, publicado no periódico científico Clinical Infectious Diseases . Apesar de, em um primeiro momento, a notícia provocar certo pânico, não entre em desespero. “Primeiro porque essa pequena mutação não torna o Sars-CoV-2 mais perigoso do que já conhecemos”, afirma o virologista Paulo Eduardo Brandão, professor da Universidade de São Paulo (USP) .

OMS cria metas para eliminar o câncer do colo de útero | Veja Saúde

Apesar de prevenível com vacinação e detecção precoce do HPV e de ter uma chance de cura que beira o 100% se flagrado em estágios iniciais, o câncer de colo de útero ainda é muito comum e perigoso. Esse tumor, o quarto mais frequente no público feminino, matou 300 mil mulheres só em 2018. Pensando nisso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou recentemente um guia para acabar com esse câncer até 2030 . A entidade considera que ele estará eliminado quando todos os países mantiverem uma taxa de incidência menor do que quatro casos em cada 100 mil mulheres. Por aqui, são 151 brasileiras com a doença para cada cem mil — cruzando os dados da nossa população do IBGE com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca) . São estimados 16 590 novos casos e cerca de 6 500 mortes ao ano. No Brasil, ele é o terceiro câncer mais comum no sexo feminino e o quarto que mais mata. Relacionadas Mais Lidas Medicina Medo de vacina (contra HPV) também pode ser doença: entenda o caso d