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Mostrando postagens de maio, 2022

Bioma brasileiro é fonte de fibras e proteínas alternativas | Veja Saúde

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Um projeto do Good Food Institute (GFI/Brasil) está avaliando o potencial nutritivo de espécies típicas de biomas nacionais como cerrado e Amazônia, com direito a estudos em várias universidades. “A partir de pesquisas com empresas do mercado plant-based, identificamos a necessidade de encontrar uma maior variedade de matérias-primas, já que a maioria dos ingredientes usados nesses produtos é importada”, contextualiza Cristiana Ambiel, gerente de ciência e tecnologia da GFI. Levando em conta a riqueza da nossa biodiversidade, o passo seguinte foi investigar plantas nativas capazes de suprir a cadeia de produção, beneficiar as comunidades locais e estimular a preservação ambiental. A partir de uma pré-seleção de 33 espécies, foram firmados contratos de colaboração com instituições que, ao longo de um ano, desenvolverão experimentos de olho no aproveitamento completo de seis vegetais. +Leia também:  Oleaginosas, um punhado por dia para combater 8 doenças graves “No caso da castanha-

Cetoprofeno: o que é, para que serve e como funciona esse remédio | Veja Saúde

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Cetoprofeno é um anti-inflamatório que serve para combater principalmente sintomas como febre e dor, inclusive a provocada por doenças reumatológicas e traumatismos. Até por estar disponível em diversos formatos (gotas, comprimido, injeção etc), o remédio tem ação sob inúmeros tipos de enfermidades, mas é vendido mediante prescrição de médicos ou dentistas. O princípio ativo cetoprofeno é produzido por diferentes farmacêuticas e tem vários nomes comerciais, como Bi-Profenid, Ceprofen, Flamador e Artrosil. Mas já está disponível como genérico – com o nome cetoprofeno mesmo. O que é o cetoprofeno e para que serve? O medicamento pertence à classe de anti-inflamatórios não-esteroides. Ou seja, tem efeito analgésico e age diretamente na dor provocada pelo processo inflamatório. Além disso, o cetoprefeno é considerado um antitérmico, que controla a febre. É utilizado no tratamento de inflamações no ouvido, nariz e garganta – como otite, sinusite, faringite, larangite e amidgalite. Daí

Como a tecnologia está mudando a forma de controlar doenças crônicas | Veja Saúde

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O envelhecimento da população brasileira é uma tendência cada vez mais próxima da nossa sociedade. Até 2060, serão mais idosos do que jovens no país, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Esse fenômeno de transição epidemiológica acaba sendo imperceptível para boa parte dos cidadãos. Mas urge a necessidade de nos engajarmos na prevenção e no diagnóstico precoce de doenças crônicas e degenerativas , mais comuns com o avançar da idade. Priorizar a abordagem preventiva e investir no empoderamento do público (sobretudo o acima de 60 anos) e de sua rede de apoio são fatores indispensáveis para manter a qualidade de vida das famílias. E, tanto na prevenção como no diagnóstico e no tratamento, temos hoje como aliada a velocidade no avanço das tecnologias . O olhar para a saúde deve ser construído com foco em uma jornada integrada em que as pessoas possam estar inseridas num contexto de cultivo de cinco importantes pilares: prever, prevenir, diagno

Enquete: qual tipo de poluição sonora mais afeta seu dia a dia? | Veja Saúde

Não é força de expressão! A exposição a sons altos ou constantes não corrói apenas a audição, como também ameaça a cabeça e o coração. E, por isso, mereceu uma reportagem de capa de VEJA SAÚDE . Mas e você, é afetado por esse problema? Responda nossa enquete e veja qual tipo de poluição sonora mais tem bagunçado a vida dos internautas. Carregando…

O temor do outro – a fobia social em tempos de crise | Veja Saúde

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“Desde criança, nas diversas experiências com os parentes, eu já sentia uma ansiedade diferente do que supunha ser normal. Por volta dos 6 ou 7 anos, sem saber muito bem o porquê, evitava contatos . Tudo piorou no ensino médio. Me sentia desconfortável só de estar em sala de aula e comecei a ter reações físicas como rubor facial, suor excessivo e até tremores quando virava o foco das atenções. Não conseguia apresentar nada para a turma.” Mesmo sofrendo desde pequeno, Gabriel* só foi diagnosticado com transtorno de ansiedade social — a fobia social — aos 18 anos e após passar por duas médicas diferentes. Veja bem: ter certo nível de ansiedade diante de situações que envolvem outras pessoas é natural. Isso nos instiga a estudar ou ensaiar para mandar bem num seminário na faculdade ou numa entrevista de emprego. Mas, quando as interações despertam um temor intenso demais , e a pessoa fica mal e faz de tudo para fugir dos encontros, a fobia social bota suas garras de fora. E, n

Maio Vermelho: tabagismo e outros fatores de risco para o câncer de bexiga | Veja Saúde

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Em nome da Sociedade Brasileira de Urologia (seccional SP), aproveito o mês de combate ao tabagismo para alertar a população sobre o fato de que o cigarro é o principal fator de risco para o aparecimento do câncer de bexiga . Tanto no cigarro quanto em sua fumaça, há mais de 7 mil substâncias químicas – sabemos que pelo menos 70 favorecem o aparecimento de tumores. Estima-se que o hábito de fumar seja responsável por cerca de 50% dos tumores vesicais e fumantes têm de 4 a 7 vezes mais chance de desenvolver esta neoplasia. No caso da bexiga, o risco é aumentado porque estes compostos químicos deletérios são absorvidos pelo pulmão, caem na corrente sanguínea e são filtrados pelo rim, que produzirá uma urina “contaminada”. Como a bexiga é um reservatório de urina, estas substâncias passarão horas em contato com a superfície vesical, propiciando o ambiente adequado para causar os danos celulares. Compartilhe essa matéria via: WhatsAPP Telegram Além do tabagismo, compostos químico

Esclerose múltipla: quais os desafios atuais (e, afinal, o que ela é)? | Veja Saúde

O 30 de maio marca o Dia Mundial da Esclerose Múltipla , uma doença inflamatória, degenerativa e autoimune. Ela tem sintomas diferentes e tratamentos particulares em cada indivíduo. Mas os desafios da esclerose múltipla vão além da ciência e da medicina. Associações como a Amigos Múltiplos da Esclerose (AME)  lutam pela equidade no acesso a medicamentos e a mais direitos entre as pessoas diagnosticadas. Já entraremos nesses problemas – antes, alguns parágrafos sobre a doença em si. O que é esclerose múltipla? É uma doença inflamatória e degenerativa que atinge o sistema nervoso – que se expande do cérebro à coluna espinhal. Ela é também autoimune (quando o nosso sistema imunológico se volta contra o organismo). No caso, as defesas do corpo se voltam contra as bainhas de mielina , estruturas que garantem a transmissão de mensagens entre os neurônios. Imagine a mielina como uma capinha de gordura que protege um fio elétrico (o axônio) usado como comunicação entre os neurônios. “Na

O plano de saúde está caro? Saiba o que fazer para mudar de convênio | Veja Saúde

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O setor privado de saúde já conta com 49,1 milhões de beneficiários, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) . Isso evidencia, entre outras coisas, a insegurança do brasileiro em depender só do SUS. Manter essa assistência médica, no entanto, se tornou um desafio para as famílias, principalmente em um cenário de inflação alta, aumento dos preços e redução do poder de compra. Ainda mais com o último anúncio da ANS sobre o índice máximo de reajuste para planos individuais e familiares de 15,5% , o maior na série histórica.  Ao longo dos últimos anos, deparamos com uma postura arrojada do mercado de saúde suplementar . Isso impulsionou o aumento das contratações de produtos com rede própria e mais acessíveis, a troca de operadora e até maior dependência da rede pública. No movimento de mudança do plano de saúde , muitas pessoas relatam inúmeros empecilhos criados pelas empresas para trocar o produto, principalmente quando há doença crônica, lesão preexistente, defi

A Covid-19 e a terapia intensiva no Brasil | Veja Saúde

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A partir de março de 2020, sistemas de saúde do mundo inteiro foram afetados pela avalanche de casos de Covid-19 . O Brasil não ficou imune a esse problema. Milhares de brasileiros evoluíram com casos graves da doença e necessitaram de tratamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) . A terapia intensiva é um ambiente hospitalar e uma especialidade médica recentes. Coincidentemente, o surgimento das modernas UTI é creditado como tendo sido relacionado a outra infecção. Em 1952, a epidemia de poliomielite que devastou Copenhague, na Dinamarca, fez com que estudantes de medicina e outros profissionais de saúde se revezassem na respiração artificial de pacientes. Estes foram reunidos e tratados em setores hospitalares específicos onde eram monitorados, que se tornaram os embriões das UTI atuais. Por ser recente e frequentemente associada pelo público leigo a um lugar onde os pacientes vão “para morrer”, há muito desconhecimento em relação à UTI e seus profissionais. A pandemia serviu