O que esperar para a telemedicina no Brasil em 2023 | Veja Saúde
O ano já começou e devemos ficar atentos às movimentações de um dos mercados mais relevantes em todo o mundo: o setor de saúde! Ao fazer um recorte para o universo de tecnologias e inovações, acredito que teremos um período de avanços ainda mais significativos e que, de alguma forma, irão impactar a vida de todos nós.
Nesse contexto, duas palavras se tornaram obrigatórias: telemedicina e startups.
De acordo com a pesquisa Distrito Healthtechs Report 2022, realizada pela Distrito, plataforma que conecta soluções para startups, o Brasil soma 1 023 healthtechs, representando um aumento de 60% quando comparado ao ano de 2016. Tenho ciência de que esses dados já são impactantes e nos mostram uma evolução, mas, do mesmo modo, também entendo que ainda há muito o que fazer.
Dentre as verticais de saúde mais importantes, vejo a telemedicina como uma das peças-chaves, ganhando ainda mais destaque em 2023. No final do ano passado, mais precisamente no dia 28 de dezembro, foi publicada a Lei 14.510/2022, que regulamenta a telessaúde como modalidade de prestação de serviços aos pacientes à distância.
Se me cabe um espaço aqui para fazer um “recorte sobre o recorte”, e dentro da telemedicina, não podemos nos esquecer também da eficiência que ferramentas tecnológicas têm proporcionado no estreitamento das relações de pacientes, médicos e, em última instância, gestores do segmento.
Como abordamos no Panorama de Clínicas e Hospitais 2023, hoje 80% dos nossos usuários afirmam que fazem uso do aplicativo Whatsapp para a confirmação de consultas, seguido por telefone (69%), SMS (29%) e e-mail (20%).
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Como comentei, 2023 será um ano de grandes novidades e progressos incríveis na telemedicina em todo o mundo e, claro, o Brasil não ficará de fora. Temos profissionais empenhados em aprimorar o setor, proporcionando ainda mais a democratização do acesso à nossa população.
Seja por meio de consultas simples, triagem, análise de exames laboratoriais ou de imagem e até mesmo cirurgias a distância, a telemedicina deixou de ser um “sonho” e passou a ser uma realidade cada vez mais palpável e positiva para todos os agentes de saúde e pacientes brasileiros.
Vamos aguardar, com muita expectativa, o que está por vir.
* Cadu Lopes é CEO da Doctoralia Brasil, Peru e Chile