Postagens

Mostrando postagens de julho, 2020

É hora de cuidar da mente. E a tecnologia pode ajudar | Veja Saúde

Assim como dormir, se alimentar e praticar atividade física, cuidar da saúde mental se tornou primordial para que tudo caminhe com equilíbrio em nossa vida, principalmente atualmente com o turbilhão de emoções, sensações, anseios e medos por causa da pandemia de Covid-19 . Transtornos psicológicos como ansiedade  e depressão nunca foram assuntos tão discutidos e pautados pela mídia, principalmente porque os casos estão em constante crescimento. Um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que, no Brasil, a ansiedade já atingiu mais de 18 milhões de pessoas e existem mais de 12 milhões de cidadãos diagnosticados com depressão. Isso coloca nosso país como o maior contingente de indivíduos com o problema na América Latina. Tais números só reforçam quanto a sociedade não tem dado a devida atenção ao estado psicológico. Observar as mudanças a que a mente está exposta e seus reflexos no corpo é de extrema importância, sobretudo quando o sono não é mais reparador como an

Conscientização do câncer na região de cabeça e pescoço deve ser constante | Veja Saúde

Estamos finalizando o Julho Verde , mês de conscientização sobre tumores nas regiões de cabeça e pescoço , que, apesar de serem pouco visados, estão em 5º lugar na lista de incidência entre homens e mulheres. Neste ano, eles devem representar 7,9% dos novos casos de câncer estimados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). Infelizmente, três em cada quatro pacientes são diagnosticados já em estágio avançado, e alguns motivos são determinantes aqui: esses tumores usualmente apresentam crescimento rápido, os sintomas são inespecíficos e, frequentemente, desvalorizados pelos pacientes logo no início, além das limitações da rede básica de atenção à saúde. Sem falar no próprio desconhecimento sobre o câncer nessas áreas do corpo. Dessa maneira, nosso trabalho para alertar a população deve ser constante. Os tumores mais comuns nessas regiões são os da orofaringe (cavidade oral) e da laringe . Mas é importante ressaltar que a área que chamamos de cabeça e pescoço é composta por várias e

Estudo colaborativo avalia a Covid-19 em pessoas com síndrome de Down | Veja Saúde

Febre, tosse e dificuldade para respirar e sintomas nasais são as manifestações mais comuns da Covid-19 em pessoas com síndrome de Down . Além disso, para quem tem essa condição genética, as chances de o contágio pelo novo coronavírus se agravar é maior a partir dos 40 anos de idade , enquanto na população geral os riscos são maiores após os 60 anos. É o que mostram os resultados preliminares de um estudo colaborativo internacional para identificar como a Covid-19 se manifesta em quem tem Down. Realizado pela T21 Research Society (T21 RS) com apoio de organizações internacionais, pesquisadores de países como Estados Unidos, Espanha, Reino Unido, Brasil e França estão coletando informações para entender os riscos e a evolução da Covid-19 em pessoas com Down e, assim, responder às seguintes questões: elas são mais vulneráveis? A gravidade do quadro está relacionada às condições de saúde pré-existentes? Até o fim de maio foram respondidos 329 formulários. As informações estão sendo cap

Estudo discute caminhos para evitar novas pandemias como a do coronavírus | Veja Saúde

Até agora, o gasto mundial para conter os danos da Covid-19 está na casa dos U$2,6 trilhões, valor que pode aumentar em até 10 vezes. Por outro lado, U$30 bilhões ao ano seriam suficientes para evitar que uma nova pandemia como a do coronavírus dê as caras de surpresa, causando estragos irreparáveis na saúde e na economia. Essa é a conta de pesquisadores da Universidade de Princeton , uma das mais prestigiadas do Estados Unidos, publicada em artigo no periódico Science. O trabalho foi realizado em conjunto por economistas, biólogos, epidemiologistas e outros especialistas em conservação ambiental. O grupo afirma que a destruição das florestas tropicais e o comércio de animais selvagens são dois dos fatores que mais contribuem para o surgimento de patógenos com potencial epidêmico. Nos últimos anos, eles favoreceram, por exemplo, o aparecimento do HIV e do ebola. Agora, veio a Covid-19. Isso porque a cada dois ou quatro anos, argumentam os autores, um vírus restrito aos animais

A corrida de obstáculos de um paciente com asma grave | Veja Saúde

A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes: afeta cerca de 334 milhões de pessoas em todo o mundo, e 13% da população brasileira. Uma parcela pequena de asmáticos (3 a 10%) apresenta a chamada asma grave . Ocorre que essa pequena faixa de pacientes consome até seis vezes mais recursos do que os indivíduos com versões leves ou moderadas do problema. Ela contabiliza 60% dos custos totais com asma, além de representar a maior parte das 250 mil mortes pela doença que ocorrem anualmente no planeta (e das cinco mortes por dia no Brasil). A asma grave impõe um grande impacto negativo na qualidade de vida, podendo gerar muitas crises e perda de função pulmonar. Essa população também sofre com os efeitos colaterais dos medicamentos usados para aliviar as crises, apresenta alta taxa de mortalidade e profundas consequências negativas nas esferas psicológica e social. Não é fácil — nem para o paciente, nem para o médico —, reconhecer o diagnóstico de asma grave. Uma parcela muito pequen

Live discute o impacto da pandemia nos pilares do autocuidado | Veja Saúde

Imagem
No Dia Internacional do Autocuidado, que foi celebrado em 24 de julho para lembrar a importância de estar atento à própria saúde 24 horas por dia, sete dias por semana, Diogo Sponchiato, redator-chefe de VEJA SAÚDE, recebeu o especialista em qualidade de vida Marcio Atalla para um bate-papo on-line sobre os impactos da pandemia de Covid-19 nas práticas de cuidado consigo mesmo. O termo autocuidado, aliás, está em alta diante das últimas mudanças impostas. Considerado um direito do cidadão pela Organização Mundial de Saúde (OMS), seu conceito está relacionado a uma abordagem multidisciplinar para cuidar da saúde e prevenir doenças, envolvendo sete pilares principais. São eles: buscar informação e orientação confiáveis sobre saúde; ter uma alimentação balanceada; praticar atividade física regularmente; restringir comportamentos nocivos – como tabagismo e excesso de bebidas alcoólicas; conhecer e respeitar o próprio corpo e a mente; ter uma boa higiene; utilizar medicamentos e outros pro

Os desafios para quem tem diabetes e usa insulina | Veja Saúde

Mais de 40% dos pacientes com diabetes assumem que deixam de aplicar insulina de vez em quando, mesmo sabendo que ela é necessária. Esse é apenas um dos alertas que a pesquisa  Os Altos e os Baixos do Diabetes na Família Brasileira  revela. O levantamento, que ouviu 831 indivíduos que usam esse remédio para controlar as taxas de glicemia e 553 familiares de pessoas com a doença, é uma iniciativa do Grupo Abril e de VEJA SAÚDE e contou com o apoio institucional da farmacêutica Novo Nordisk. Para repercutir os achados da pesquisa, o episódio do Detetives da Saúde desta semana tem a participação do endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri, pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), autor da coluna O Futuro do Diabetes e coordenador do Endodebate , evento em que os dados foram apresentados em primeira mão. O médico conversou com o jornalista Diogo Sponchiato, redator-chefe de VEJA SAÚDE. Relacionadas Mais Lidas Medicina SUS va

Como diminuir o perigo de transmissão da Covid-19 ao sair do isolamento | Veja Saúde

Já faz mais de quatro meses que recebemos a orientação de manter o isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus . E, mesmo com o número de infectados e mortos em alta, parte dos serviços que não são considerados essenciais (parques, restaurantes, salões de beleza, academias e comércio em geral) voltou a funcionar em diversas cidades brasileiras. Pois bem: será que existe alguma forma de, atualmente, frequentar esses espaços (ou alguns deles) com segurança? Para discutir essa questão, conversamos com o infectologista Marcelo Otsuka, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) , e com o epidemiologista Guilherme Werneck, vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) . “Para falar bem a verdade, não é adequado ir a nenhum ambiente diferente nesse momento. Ainda é preferível não sair”, adianta Otsuka. Mas a realidade é que, por causa do cansaço mental somado à falta de perspectiva de melhora da situação no país, uma parcela até de quem seguiu o isola

Primeiro passo para emagrecer: saber que não existe alimento proibido | Veja Saúde

Outro dia, conversando com uma amiga, ouvi dela a pergunta considerada mais importante para quem quer emagrecer : “Qual alimento eu não posso comer em hipótese alguma?”. Pois essa é uma armadilha que criamos. Adotar o pensamento binário, baseado no “sim ou não”, estimula em nossas mentes um padrão de permitido e proibido , certo e errado. Memorize aqui um conceito importante: não existe alimento saudável, e sim um padrão alimentar saudável . Quando tentamos banir algum item que julgamos ser o vilão da dieta equilibrada, acabamos criando, em paralelo, um desejo – às vezes, incontrolável – de ingeri-lo. Os mecanismos desse comportamento ficaram ainda mais evidentes nesse período de distanciamento social. Afinal, aqueles alimentos saborosos e até então vetados do dia a dia, ganharam status de prêmio de consolação devido à alteração da nossa rotina – algo parecido ocorre com as bebidas alcoólicas . Acontece que pensar em alimentos proibidos e permitidos gera culpa e sensação de fracasso

A efetividade das advertências nos rótulos de alimentos | Veja Saúde

Imagem
Em diversas partes do mundo avança a discussão sobre a importância de modificar o sistema de rótulo dos alimentos , considerado confuso para grande parte das pessoas. Uma das opções que se destaca é o modelo de advertência . Ele apresenta, na frente das embalagens, os ingredientes que estão em excesso no produto e que, se consumidos sem moderação, podem ocasionar prejuízos à saúde – como sódio, gorduras e açúcares . Veja exemplos: <span class="hidden">–</span> Divulgação/SAÚDE é Vital Esse tipo de informação pode influenciar o comportamento do consumidor, já que contribui para escolhas mais saudáveis . Assim, é capaz de auxiliar na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e problemas do coração . No Brasil, diferentes estudos foram conduzidos para identificar o melhor modelo de rotulagem nutricional frontal. No início de julho, a divulgação de uma pesquisa realizada pela Embrapa Agroindústria de Alimentos em parceria com a Universida

Diabetes tipo 1 aumenta internações por Covid-19? | Veja Saúde

Sabemos que pessoas com maior idade e doenças crônicas apresentam maior probabilidade de adquirir as formas graves da Covid-19 , necessitando de internação hospitalar e, às vezes, UTI. Mas ainda persistem dúvidas se esse risco de complicações atinge da mesma forma indivíduos com diabetes tipo 1 e tipo 2 . Apesar do nome em comum, falamos de doenças bem diferentes. Pessoas com diabetes tipo 2 costumam ser mais velhas quando diagnosticadas e possuem outros problemas em paralelo, como pressão alta , colesterol e triglicérides elevados e obesidade. Quem tem o tipo 1 , por sua vez, normalmente é diagnosticado quando criança ou adolescente e precisa usar insulina desde a detecção da doença para sobreviver (no tipo 2, isso pode acontecer com o tempo ou a piora do estado de saúde). Isso posto, será que sujeitos com diabetes tipo 1 enfrentam o mesmo risco de quadros graves de Covid-19? Os belgas foram buscar uma resposta. Na Bélgica, existe um sistema de saúde universal informatizado em qu